Mulungu do Litoral

Conhecido como: Mulungu-do-Litoral ou Eritrina-Candelabro.

Nome científico: Erythrina speciosa Andrews

Sementes por kg: 1 kg de sementes contém aproximadamente 2.500 unidades.

Família: Faboideae (Leguminosae)

Origem: Brasil.

Utilidades: A madeira tem uso limitado pelas pequenas dimensões, podendo eventualmente ser aproveitada para caixotaria leve. A árvore é bastante ornamental quando em flor, podendo ser empregada no paisagismo em geral. É muito utilizada para produção de cerca-viva defensiva, graças à facilidade com que se reproduz a partir de estacas. Planta pioneira de rápido crescimento e adaptada a lugares muito úmidos são recomendadas para plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.

Crescimento: O desenvolvimento das plantas no campo é rápido, alcançando 3 metros aos 2 anos.

Quebra de dormência: Colocar as sementes submersas em ácido sulfúrico 98% por 25 minutos, (Deve-se tomar muito cuidado com o ácido sulfúrico, pois pode causar queimaduras graves, é recomendado o uso de luvas de borracha para o seu manuseio); Retire do ácido e lave as sementes em água corrente.

Tempo de germinação: 10-20 dias e a taxa de germinação geralmente é alta.

Características: Planta decídua, heliófita, pioneira, seletiva higrófita, característica da floresta pluvial da restinga. Ocorre preferencialmente em terrenos muito úmidos e até brejosos da planície litorânea, principalmente em formações abertas e secundárias. Apresenta dispersão uniforme, porém geralmente com moderada frequência.

Ocorrência: Espírito Santo e Minas Gerais até Santa Catarina, no floresta pluvial atlântica, principalmente na planície costeira.

Morfologia: Planta espinhenta de 3-5 m de altura, com tronco de 15-25 cm de diâmetro revestida por casca pardacenta. Inflorescências em racemos terminais curtos; flores vermelhas, zigomorfas, diclamídeas e anisostêmones. Frutos vagens cilíndricas deiscentes.

Fenologia: Floresce de junho a setembro com a planta totalmente sem folhas. Os frutos amadurecem em outubro-novembro, entretanto permanecem na árvore por mais alguns meses.