Palmeira Licuri

Conhecido como: Licuri, Licurizeiro, Ouricuri e Coqueiro-Cabeçudo.

Nome científico: Syagrus coronata

Família: Arecaceae

Origem: Brasil

Ocorrência: Principalmente a leste do rio São Francisco, em Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e norte de Minas Gerais, na caatinga e florestas semidecíduas, assim como nas zonas de transição para a restinga e o cerrado.

Tempo de Germinação: 1 a 2 meses.

Utilidade: O palmito, mesocarpo e amêndoa de seus frutos são comestíveis, enquanto as folhas fornecem cera; as amêndoas são usadas para extração de óleo para sabão e o endocarpo utilizado no artesanato. A palmeira é ornamental.

Morfologia: Caule Solitário, ereto de 3-10 m de altura e 15-25 cm de diâmetro. Folhas de 15-30 contemporâneas, distribuídas em 5 fileiras e com fibras lenhosas, grossas e achatadas na bainha. Inflorescências ramificadas; pedúnculo de 20-90 cm. Frutos elipsóides, amarelados, com tomento amarronzado, de 2 a 5 cm de comprimento, com mesocarpo suculento de sabor doce. Esta é uma palmeira sem entrenós visíveis, de caule angular.

Fenologia:  Frutifica durante o verão.

Curiosidades: Por seu aspecto atraente o Licurí vem ganhando espaço em meio dos paisagistas, por possuir uma forma exótica e elegante seu caule arquitetônico formado por gomos, cobrem os troncos que formados em espiral é considerado uma fato raro e curioso, diferente das outras espécies de palmeiras.

Pode ser usado isoladamente como objeto central e também em grupos de diferentes alturas, as fibras das folhas são usados como matéria prima para confeccionar chapéus e outros objetos artesanais, apesar de não ser comprovado cientificamente populares no estado do Alagoas utilizam a água do fruto para problemas de visão.